FIMOSE: 9 coisas que você precisa saber

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Fimose

Nas redes sociais e entre pais e mães lemos e ouvimos diferentes histórias e realizadas sobre a Fimose. Você sabe o que é VERDADE e o que é MITO nessa discussão?

Dr. Diego trata Fimose?

 

Sim! Dr. Diego trata fimose, mas apenas de crianças, devido sua especialização em Urologia Infantil.

Dr. Diego se especializou exclusivamente no atendimento de problemas urológicos associados a lesões associadas a traumas, cirurgias prévias ou de causas indeterminadas (Urologia Reconstrutora) e nas doenças urológicas diagnosticadas na infância (Urologia Pediátrica ou Infantil) e se encontra apto a tratamentos nestas áreas. Formado em Medicina pela UFMG, possui duas residências (Cirurgia Geral e Urologia), além de especialização em Urologia Pediátrica.

Diego uroped

Dr. Diego avalia e trata fimose através de cirurgia ou não

Atua em Urologia Reconstrutora desde 2015, sendo que sua vasta experiência permitiu que ele fosse aceito na principal sociedade de Urologia Reconstrutora do mundo, a GURS (Society of Genitourinary Reconstructive Surgeons). Atualmente cursa Doutorado em Cirurgia na UFMG.

Mitos e Verdades sobre a Fimose

 
  1. Fimose é uma doença: Mito. A fimose não é uma doença, mas sim uma condição normal com a qual todo menino nasce. Em alguns casos, ela pode se resolver espontaneamente com o crescimento e desenvolvimento da criança, enquanto em outros casos, pode persistir.
  2. Quem tem fimose pode ser pai: Verdade. A capacidade de ser pai não está diretamente ligada à presença de fimose. No entanto, em casos mais graves de fimose, onde há uma obstrução significativa, pode haver dificuldades na passagem do esperma, o que pode afetar a fertilidade. Porém, na maioria dos casos, a fimose não impede a paternidade.
  3. Pode ter relação sexual com fimose: Verdade. É possível ter relações sexuais mesmo com fimose. No entanto, é importante enfatizar a necessidade de uma higiene adequada, pois a fimose pode aumentar o risco de infecções. A higiene correta é fundamental para prevenir problemas de saúde relacionados à falta de limpeza da região genital.
  4. Ejaculação rápida está associada à fimose: Mito. A ejaculação rápida (ejaculação precoce) é uma condição independente e está associada a diversos fatores psicológicos e físicos. A cirurgia de fimose, conhecida como postectomia, não tem relação com alterações na sensibilidade do pênis que possam influenciar a ejaculação.
  5. Fimose é hereditária: Mito. A fimose não é uma condição hereditária. Ela é considerada fisiológica, o que significa que é normal e natural. A criança nasce com a fimose, e a maioria dos casos tende a se resolver ao longo do tempo. No entanto, em alguns indivíduos, a fimose pode persistir e requerer tratamento.
  6. Existe tratamento para fimose: Verdade. A fimose pode ser tratada. Em casos leves, pode-se utilizar pomadas específicas para ajudar a relaxar o prepúcio e facilitar a sua retratação. Nos casos mais persistentes ou graves, a cirurgia de postectomia é uma opção efetiva para corrigir a fimose, permitindo a exposição adequada da glande e facilitando a higiene adequada do pênis.
  7. Só é possível tratar fimose com cirurgia: Mito. Existem opções de tratamento clínico para a fimose. Desde o uso de pomadas até aguardar a evolução normal deste quadro (afinal de contas, apenas 1% dos meninos com 18 anos terão fimose).
  8. Tratar a fimose diminui o risco de câncer de pênis: Verdade. O tratamento da fimose diminui o risco de câncer de pênis, principalmente quando o procedimento é realizado na infância. Na fimose, temos uma grande dificuldade para retrair a pele que cobre a ponta do pênis (prepúcio) para expor a glande. Isso pode dificultar a limpeza adequada da glande e pode levar ao acúmulo de sujeira, bactérias e outros detritos. Esses detritos podem irritar a pele e aumentar o risco de câncer de pênis.
  9. A fimose impede o pênis de se desenvolver: Mito. Não há relação entre o tamanho do pênis na idade adulta e a presença de fimose na infância.

                    Fimose é algo comum em meninos

                    É fundamental que os pacientes com fimose procurem a orientação de um urologista para avaliação adequada e escolha do tratamento mais apropriado para o seu caso específico. O acompanhamento médico permitirá identificar a necessidade de intervenção e garantir a saúde e o bem-estar do paciente.